
O Banco Central anunciou ontem (13) mais uma redução na Taxa Selic, marcando a 4ª consecutiva. Vamos analisar como essa decisão influencia o mercado financeiro.
A decisão unânime do Comitê de Política Monetária (Copom) fixou a taxa Selic em 11,75% ao ano, após um corte de 0,50 ponto percentual. Essa ação consolida uma estratégia mantida nas três últimas reuniões, estabelecendo um patamar que não era visto desde agosto de 2020.
O corte de 0,50 p.p. foi impulsionado pela melhora do cenário internacional, com destaque para a diminuição das taxas de juros longos nos Estados Unidos. Em um contexto global onde os bancos centrais buscam estabilizar a inflação, o Copom ressalta a importância de cautela, especialmente em economias emergentes.
Reflexos no cenário doméstico pós redução da Selic
No âmbito nacional, o Copom observa indicadores que sinalizam a desaceleração da economia. Já que a inflação, conforme previsto, mantém sua trajetória de desinflação, com as medidas de inflação subjacente se aproximando das metas estabelecidas.
Relação com a oferta de crédito e emprego: O que esperar com a redução da taxa Selic?

A redução dos juros facilita o acesso ao crédito, resultando em custos menores e beneficiando o consumo das famílias.
Alívio no orçamento: Com a redução da Selic, as taxas de empréstimos e financiamentos também diminuem, proporcionando um respiro financeiro para aqueles que buscam financiar bens como carros ou imóveis.
Estímulo à geração de empregos, pois com a queda nos juros pode impulsionar a atividade econômica, incentivando empresários a investirem e contratarem, gerando empregos no processo.
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Perspectivas sobre a Selic para os Próximos Meses
Esta última reunião do Copom em 2023 sinaliza uma continuidade no ciclo de cortes, com expectativas de novas reduções em 2024. De acordo com o boletim Focus, a mediana das projeções aponta para uma taxa de juros de 9,25% ao ano no final do próximo ano.
Além disso, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, reforçou a intenção de manter o ritmo de 0,50 ponto percentual nas próximas reuniões. No entanto, destacou a importância de analisar a estrutura da curva de juros e os diferenciais em relação a outros países.
Apesar da indicação positiva, Campos Neto ressalta que há “muito trabalho pela frente”, enfatizando a necessidade de consolidar o processo de redução da inflação.
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